quinta-feira, 18 de julho de 2013

Lendas - Região Norte.




Mapinguari, O monstro Brasileiro

Num dia deste, folheando uma revista, deparei com uma lenda que nunca havia ouvido falar.
O texto dizia assim:
Pé Grande, O monstro do lago Ness, chupa-cabra... O mundo não é habitados só por homens e animais, mas também por seres fantásticos que, vira e mexe, aparecem para algumas testemunhas, que jura ter topado com um deles.
O Brasil, também e terreno fértil para os apreciadores da chamada "CRIPTOZOOLOGIA", ou seja, o estudo (ou busca, na maioria das vezes) desses supostos animais que vivem ocultos. Na Amazônia  existe uma lenda sobre um monstro de pelo vermelho, odor muito forte, e que, alcança dois metros de altura. Ele teria os pés virados para trás e enorme garra. Alguns estudiosos acreditam que este "monstro" amazônico nada mais e do que uma preguiça gigante, animal que teria sido extinto h[a cerca de 10 mil anos.
Mas não se sabe se o bicho ficou apenas como mito dos povos da região ou se ainda existe, vagando pela vasta floresta e aterrorizando os incautos.



LENDA DA IARA 

Contam que há muito tempo atrás, em uma tribo, vivia um jovem índio muito forte e bonito chamado Jaguarari. Adorava remar e pescar e estava sempre contente. Toda a tribo gostava muito dele. Certo dia, Jaguarari saiu bem cedo para pescar. O dia estava maravilhoso, com muitos pássaros cantando e por isso resolveu passar o dia na floresta . Encontrou um lago muito bonito que ainda não conhecia , e resolveu nadar. Quando estava começando a escurecer, achou melhor retornar para aldeia.
Já ia se afastando do lago, quando ouviu um canto maravilhoso. Então, resolveu voltar para ver quem estava cantando aquela doce melodia... Iara é uma dos mitos mais conhecidos e também dos mais confundidos da região amazônica, o que naturalmente inclui o Pará. Geralmente as pessoas acham que a Iara é uma mulher loura, de olhos azuis e a parte inferior do corpo em forma de peixe. Esta descrição na verdade é da sereia européia e não da Iara amazônica. A Iara, além de ser confundida com a sereia européia, o é também com a Iemanjá africana e na verdade nada tem a ver nem com uma nem com outra. Na verdade, a Iara é uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. De beleza ímpar, os que a vêem nua a banhar-se nos rios não conseguem dominar seus desejos e atiram-se nas águas e nem sempre voltam ao mundo dos vivos. Os que o fazem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados, e é preciso muita reza e pajelança - e de um pajé com muita força - para tirá-lo do estado de torpor. Alguns a descrevem como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz para atrair o olhar e assim ser facilmente hipnotizado. Dizem os índios , que é tão linda que ninguém resiste ao seu encanto e costuma arrastar as pessoas com seu canto mágico para o fundo das águas. Os índios tem tanto medo da Iara, que ao entardecer evitam ficar perto dos lagos e rios. 



Cobra Grande


É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.

Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.

Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.



A LENDA VITÓRIA-RÉGIA

É muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.
Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão em um momento onde Naiá não mais queria comer nem beber nada, só admirar a Lua.
Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada.
Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.


Nenhum comentário:

Postar um comentário